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Espetáculo inédito ¨A Santinha e os Congadeiros¨

Elenco especialmente formado pelos próprios congadeiros representa no palco um dos mais importantes mitos fundadores da cultura afro mineira; projeto envolveu cursos, oficinas e ações educativas nas escolas da cidade; estréia será dia 15 de novembro, sábado, com entrada franca Uma história difundida no fabulário da cultura popular em Minas Gerais está prestes a ser resgatada e contada ao público na abertura da próxima Semana da Consciência Negra, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Revitalizando a tradição religiosa do congado mineiro, estréia dia 15 de novembro, sábado, às 20H, no Centro Cultural de Contagem, o espetáculo "A Santinha e os Congadeiros", com texto e direção do premiado dramaturgo João das Neves, coordenação da cantora mineira Titane e elenco especialmente formado por 14 membros das guardas de congado da cidade e de uma guarda do município de Oliveira. A peça, que terá entrada franca, é resultado de um longo processo de aproximação entre o dramaturgo, a Associação Campos das Vertentes, dirigida pela cantora, e os grupos religiosos. O projeto, cuja concepção e realização tiveram duração de sete meses, recebeu o patrocínio da Prefeitura Municipal de Contagem e Gerdau/Açominas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. FORMAÇÃO CULTURAL E EDUCATIVA Mais do que a produção e apresentação de um espetáculo, o projeto “A Santinha e os Congadeiros” é um caminho de formação de multiplicadores culturais para que possam incrementar a discussão sobre o surgimento e reconhecimento da cultura negra em Minas. O objetivo é reforçar a identidade do Congado como patrimônio imaterial do estado. Neste sentido, o projeto estabeleceu uma parceria estreita com a Prefeitura Municipal de Contagem, refletindo o interesse do poder público local em divulgar o Congado e promover o debate sobre políticas públicas para a cultura afro-brasileira. O projeto realizou uma série de atividades na rede municipal de ensino de Contagem, atuando de forma consoante à lei federal 10.639, que indica o ensino da história da África e das manifestações afro-brasileiras nas escolas do país. Um dos principais resultados desta iniciativa foi a contação de histórias por parte de jovens congadeiros do elenco para alunos de 7 a 9 anos das escolas locais. Desta forma o projeto resgata, em caráter pedagógico, a tradição dos “griots”, como são chamados os contadores na tradição

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