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Etapa final do 1ºEncontro Longeviver conta com show gratuito de Rolando Boldrin e muito mais

Idealizado pelas Meninas de Sinhá o 1º Encontro Longeviver acontece até 24 de novembro. Tendo proposto mais de sessenta atrações gratuitas pela capital mineira o projeto se encerra propondo a discutir comunicação e futuro na realidade do idoso.

Belo Horizonte nunca viu uma programação tão extensa e interativa pensada exclusivamente para o público 60+. E o melhor: totalmente gratuita. Em sua última etapa o 1º Encontro Longeviver se prepara para um mês de novembro com programações intensas. Serão palestras e oficinas espalhadas por diversas regionais e um grande encerramento no dia 24 de novembro com show de Rolando Boldrin e abertura de Meninas de Sinhá no Palácio das Artes às 19 horas. Além do artista outro destaque dessa fase da programação é a presença de Beltrina Corte e Vera Brandão, fundadoras do Portal do Envelhecimento, que participam da roda de conversa “Longeviver para o Futuro” dia 23 de novembro, sábado, às 14h no Memorial Minas Gerais Vale. Para retirar seu ingresso ou acompanhar a programação completa basta acessar o site meninasdesinha.org.br.

O Primeiro Encontro Longeviver acontece de até 24 de novembro e tem patrocínio da Cemig, Société Générale, Vale, Instituto Lojas Renner, Gerdau e thyssenkrupp e realização do Grupo Cultural Meninas de Sinhá. Este projeto é realizado com recursos do Fundo do Idoso e da Prefeitura De Belo Horizonte.

“Para o ONG Meninas de Sinhá o 1º Encontro Longeviver é a realização de um sonho e um projeto muito importante, pois nos sentimos responsáveis, protagonistas e colaboradoras num movimento de transformação social para o idoso na cidade de Belo Horizonte” destaca a coordenadora do projeto Patrícia Lacerda. O Primeiro Encontro Longeviver surgiu a partir da percepção de como o Grupo de senhoras do Alto Vera Cruz, Meninas de Sinhá, tinham mudado as vidas de suas integrantes tornando-se referência para vários idosos e também para outras gerações. Por isso, nada mais natural que oferecer uma programação que refletisse essa experiência. “Elas aprenderam a Longeviver melhor, a valorizar seus saberes, a explorar com arte e leveza seus talentos, mas também buscaram ir além, se reinventando, descobrindo suas capacidades”, reforça Patrícia.

Sobre os destaques dessa fase de encerramento do projeto Patrícia destaca ainda a felicidade de poder contar com nomes como Rolando Boldrin, Beltrina Corte e Vera Brandão. “Sempre foi minha paixão e de muitas da Meninas de Sinhá assistir aos domingos o Sr. Brasil e sempre vi em seus espectadores o retrato da atual terceira idade do país. Então, não teríamos outro artista mais completo que fechasse o Primeiro Encontro Longeviver.” Já sobre as fundadoras do Portal do Envelhecimento e do termo longeviver Lacerda ressalta “A Beltrina e a Vera são pessoas muito influentes e que pensam sobre o envelhecimento no Brasil além de terem idealizado o termo que dáo nome ao nosso projeto, o longeviver. No portal elas são referência em trazer questões sobre o envelhecimento e tudo que envolve viver melhor, longeviver cada vez melhor!”

A programação completa, bem como o link para as inscrições nas atividades que possuem vagas limitadas, podem ser conferidas no www.meninasdesinha.org.br/longeviver.

Rolando Boldrin – O cantador de histórias

Dirigido e apresentado por Rolando Boldrin, em cena o ator e cantador revela com humor e emoção toda a riqueza do canto e da prosa do nosso povo.

Ao violão, Boldrin desfila seus “causos” e o espetáculo intercala histórias engraçadas e pitorescas dos tipos humanos brasileiros com antológicos e clássicos números musicais de todos os tempos. Nessa levada a interação com a plateia se torna um show à parte e traz uma característica exclusiva e peculiar a cada nova apresentação. O envolvimento é tanto que o público canta junto e participa das viagens dos personagens naturalmente. Entre as músicas mais cantadas figuram títulos como o maior sucesso de Boldrin, tema de seu programa de TV, “Vide-vida Marvada”, e “Ode ao Brasil”.

Vera Brandão

Pedagoga (USP); Mestre e Doutora em Ciências Sociais (PUCSP); Pesquisadora CNPq (PUCSP); responsável pela editoria da Revista Portal de Divulgação desde 2004. Associada fundadora do Olhe (Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento). Coordenadora da Coluna Memórias do Portal e escreve sobre educação continuada; memória social; saúde e espiritualidade; intergeracionalidade.

Beltrina Côrte

Jornalista pela Unisantos (SP), mestrado em Planejamento e Administração do Desenvolvimento Regional, na Universidad de los Andes, Bogotá/ Colômbia e doutorado (1997) e pos.doc (2007) em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Especialista em Gestão de Programas Intergeracionais pela Universidade de Granada- Espanha. Atualmente é professora assistente doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Líder do grupo de pesquisa Longevidade, Envelhecimento e Comunicação certificado pelo CNPq. Atua na área da gerontologia social e na divulgação científica com o Web site Portal do Envelhecimento (desde 2004), Revista Portal de Divulgação (2010-2018), Revista Longeviver (2019-), editora Portal Edições e Espaço Longeviver. Integrou o banco de avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Basis/Inep/MEC, cursos de Comunicação Social (2006-2018). Integra também, desde 2005, a Rede Iberoamericana de Psicogerontologia (Redip). Foi associada fundadora do Olhe (Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento).

Meninas de Sinhá – As Cantadeiras do Alto Vera Cruz

O grupo "Meninas de Sinhá" firmou-se como um dos mais importantes ícones da cultura popular mineira. Foi através da preocupação com as mulheres que Valdete da Silva Cordeiro (1938-2014) deu início a um processo de transformação em sua comunidade: “Eu passava em frente ao posto de saúde na comunidade e via as mulheres cheias de sacolas de remédios, antidepressivos, isso me entristecia demais”. Foi chamando cada uma destas mulheres e promovendo encontros semanais que nasceu o grupo Lar Feliz, em 1989, tendo como proposta de trabalho a valorização pessoal dessas mulheres, vislumbrando a melhoria da qualidade de vida de cada uma delas e, consequentemente, da própria comunidade.

Nos encontros semanais, nasceu a vontade de cantar, dançar e relembrar antigas cantigas de roda, cirandas e cantos de trabalho, o que se transformou no principal objeto de trabalho artístico do grupo. Em 1996 trocam o nome do grupo para Meninas de Sinhá e, desde então, vêm se afirmando no cenário cultural brasileiro. Hoje, cerca de 20 mulheres com idade entre 56 e 84 anos cantam e dançam sua cultura, promovem oficinas de vivências e shows pelo Brasil.

Em 23 anos de existência da ONG Meninas de Sinhá já visitaram cerca de 30 cidades, foram duas vezes na Polônia, oferecem em sua sede, variadas oficinas gratuitas para o público idoso da região. Além de suas ações culturais o grupo permanentemente se apresenta em lares de idosos, creches, penitenciárias, escolas e hospitais levando alegria e nova motivação em viver, sempre atingindo públicos diversos entre adultos, jovens e crianças, enfatizando a figura da mulher como instigadora motivacional.

Foto: Arquivo do cantor

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