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 Em comemoração a Semana da Consciência Negra, acontece em Belo Horizonte a quinta edição do Aldeia Kilombo Século 21. O evento acontece durante os dias 20 e 21 de novembro, com programação gratuita de 9h da manhã às 23h30, na Feira da Estação (próximo à Funarte). Ao todo serão mais de 20 atrações culturais, entre shows, cortejos, oficinas, filmes étnicos e debates que ressaltam a cultura afro-brasileira. O evento vai mobilizar mais de 100 artistas afro-brasileiros, que vivem na região metropolitana de Belo Horizonte. 

O Aldeia Kilombo Século 21 tem como objetivo a valorização, emancipação e fortalecimento da cultura afro-brasileira e dos saberes ancestrais. O tema dessa V edição é “Quem canta sua aldeia, canta o mundo”.  Entre as atrações musicais estão Mamour Ba e Conexão African Beat, Tom Nascimento, Aydê Lewa, Fala Tambor, Samba da Meia Noite, Mestre Conga, Dona Eliza, Escola de Samba Cidade Jardim, A Corte, guardas de congado, dentre outras atrações de diversos segmentos culturais como soul, samba, reggae, rap, candomblé, MPB, capoeira angola e dança afro.

 Além disso, durante os dois dias acontecem oficinas de dança afro, percussão e capoeira angola, circo, exibição de filmes, roda de conversa, cortejo, e roda de capoeira angola.

 O evento promove intercâmbio entre o público, movimentos culturais e organizações através dos debates que tratam de questões como desigualdade racial, construção de políticas públicas para a arte e cultura popular.

 Dessa forma, o Aldeia Kilombo fortalece a identidade e comunidades locais, valoriza o saber popular e contribui para registrar os trabalhos dos antigos mestres de cultura popular da RMBH e suas diversas expressões culturais.

Produzido pela Associação Cultural Eu Sou Angoleiro, em parceria com o Coletivo de Raiz de Matriz Africana de Belo Horizonte, através do Fundo Estadual de Cultura, o Aldeia Kilombo Século 21  foi criado para realçar a capacidade de gerar conhecimentos, divulgar e promover ações afirmativas da comunidade negra para o desenvolvimento das cidades, onde escrever e conhecer o passado, acompanhar o presente e planejar o futuro se constituem em oportunidades únicas de apreender e documentar a história que surge das relações entre o homem e o meio em que vive e, sobretudo, celebrar a vida.