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MINEIRA NILA BRANCO APRESENTA “AZUL ANIL”, SEU NOVO DISCO, COM SHOW NO TEATRO DE BOLSO DO SESC PALLADIUM

Novo trabalho da artista traz canções com diferentes compositores do país, o que exalta a versatilidade da cantora ao mesclar MPB, pop e baladas.

Após 10 anos sem se apresentar em Belo Horizonte, a cantora mineira Nila Branco volta à cidade para o show de lançamento do seu novo CD, ‘Azul Anil’, 9º da sua carreira. O disco traz parcerias com compositores de diferentes regiões do Brasil, como Bahia, Tocantins, São Paulo, Goiás e da sua Minas Gerais. “Por sinal, o grande desafio (e trunfo) deste álbum é a sua diversidade: alinhavar as canções e referências de compositores de diversas regiões, com temperos diferentes, ao meu trabalho”, revela Nila Branco. O show já passou pelo interior de São Paulo, Goiânia e Brasília. Em BH acontecerá no dia 07 de dezembro (sábado), às 19 horas, no Teatro de Bolso do Sesc Palladium. No palco, Nila vai estar acompanhada do violonista Front Jr e contará com a participação de Eduardo Filizzola.

Para Nila Branco, voltar aos palcos mineiros é um resgate de toda a sua história. “A emoção é grande, já que eu saí de Minas, mas Minas nunca saiu de mim! É o retorno daquela velha garota do interior que nadava nos córregos e via o mundo das alturas dos pés de manga, ouvindo os grandes do Clube da Esquina”, relembra Nila.

O single de estreia e música de trabalho, “Jardim da Vida”, já vem sendo executado nas principais rádios do país e se encontra disponível para streaming nas plataformas digitais. As músicas mostram a versatilidade da cantora (sua característica marcante), ao mesclar MPB, pop e baladas. Uma das surpresas fica por conta da interpretação de “Cuidado”, de Maura Matiuzzi, uma rapper de Mogi Mirim. O disco traz, no total, 11 canções, entre elas “Vedor D’água” (Beto Marcio), “Eu te amo” (Rafael Alves) e outras.

Nila explica que as canções retratam o cotidiano em provocações sobre as diferentes formas de amar, “fachos de luz no inverno dos dias atuais”, conforme define a cantora. “Azul Anil é um desfile de tendências e uma gama de cores, misturadas. E eu entro como uma intérprete visceral, multifacetada, que cai bem com banda completa, plugada, com voz e piano, com voz e violão. O disco cai bem para quem aprecia ouvir a boa música brasileira”, diz a cantora.

Um facilitador é que a artista, sem se esforçar muito, tem o dom de se apropriar de qualquer música que a ela se apresente. “Procurei minha onda, sem querer rebuscar, criar discurso, parecer mais do que sou. Minha onda é esta e as músicas que escolho para cantar, minhas ou não, são canções simples como eu. Elas me refletem, de algum modo”, conta Nila, que em 2020 irá sair em turnê pelo país, passando pelo interior de São Paulo, Salvador, Recife e outras cidades do Nordeste.

No show, Nila traz ainda uma nova roupagem para canções como “Amei Te Ver”, de Tiago Iorc, e “Anjos” (Pra Quem Tem Fé), do Rappa, além dos sucessos “Chama”, “Seus olhos”, “Diversão e Farsa”, temas de novelas da TV Globo, Record e SBT. Sobre o nome do disco, Nila Branco conta que traduz um novo momento da sua vida. “Azul Anil, em sânscrito, significa o céu pós-tempestade, o azul da calmaria, do contemplar. O azul do firmamento. Azul Anil, Azul Nila.”

Nila Branco

Nasceu em Abaeté, em Minas Gerais. A cantora iniciou sua carreira no final dos anos 1990, quando lançou seu primeiro CD homônimo. Em seguida, lançou mais cinco CDs e três DVDs. Após uma parada na carreira, na qual dedicou seu tempo a novos projetos culturais, criando trilhas sonoras para curtas metragens, Nila resolveu se reinventar musicalmente, se redescobrir e fazer, enfim, sua incursão nos estúdios como produtora. Daí nasceu o CD ‘Sete Mil Vezes’ (2015), que promoveu mudanças em sua trajetória: substituiu as guitarras pelos violões, usou e abusou do baixo acústico, bandolim, trombone e outros instrumentos que nunca havia utilizado, deixando o som mais orgânico, mais vivo. Mudou o jeito de cantar, ousou ao regravar ‘Mente, Mente’, da trilha sonora do clássico ‘Cidade Oculta (1986), dirigido por Chico Botelho, e se aproximou definitivamente da MPB. Cantou suas canções, ‘Aquele Beijo’ e ‘Bye, Bye’ e se divertiu com a releitura de ‘Conga, Conga, Conga’. Nila considera o CD ‘Sete Mil Vezes’ (que virou DVD em 2015) um marco em sua carreira. “Era esse som que eu perseguia há tempos! Um amálgama de referências afetivas que me devolveu a alegria de cantar!”

Foto:Priscila Prade

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