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Série Manhãs Musicais da FEA apresenta: Recital de violino e piano

Gustavo Carvalho, pianoApontado pelo Le Monde de la Musique (2004) como um dos pianistas mais promissores de sua geração, Gustavo Carvalho possui também o honroso aval de Nelson Freire: “a primeira vez que eu o ouvi, tinha 11 anos e me impressionou muito; é alguém muito especial, preparado e de grande valor”.

Nascido em 1982, em Belo Horizonte, iniciou seus estudos com Magdala Costa, prosseguiu-os com Oleg Maisenberg em Viena, e com Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Recebeu ainda orientações de Lazar Berman, Dmitri Bashkirov e de György Kurtág. Em 2004, venceu o II Concurso Nelson Freire no Rio de Janeiro.

Tem se apresentado em importantes salas de concerto: Tonhalle de Zurique, Palau de la Musica de Barcelona, Musikverein de Viena, Auditorium du Louvre e Théâtre du Chatelet de Paris e a Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Em 2011, realizou a integral das 32 Sonatas de Beethoven em Belo Horizonte. Solista de diversas orquestras, tocou sob a regência de Ira Levin, Howard Griffiths, Yuri Bashmet e Evgeny Bushkov, dentre outros. Como camerista, colaborou com os violinistas Geza Hosszu-Legocky e Daniel Rowland, os pianistas Nelson Freire e Elisso Virsaladze, a soprano Eliane Coelho e com membros das Orquestras Filarmônicas de Viena e Berlim.

Na a temporada de 2017/2018, tem agendados recitais e concertos com orquestra na Rússia, França, Bélgica, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Áustria, Marrocos, Uruguai e Brasil.

Luiz Gustavo Carvalho é fundador e diretor artístico do Festival Artes Vertentes, em Tiradentes e desde 2012 integra a direção artística do ZEITKUNST Festival, em Berlim.

 

Rommel Fernandes, violino

Rommel Fernandes é atualmente o Spalla Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e mantém intensa atividade como solista, recitalista e músico de câmara. Elogiado pela crítica por sua "execução soberba e musicalidade aristocrática" bem como por sua "releitura vibrante, modernista, porém elegante" do repertório tradicional, destaca-se ainda como intérprete de música contemporânea, tendo realizado estreias brasileiras de obras de Pierre Boulez (Anthèmes I, para violino solo) e Mario Mary (Aarhus, para violino e eletrônica) entre outros, além de diversas primeiras audições mundiais. Doutor e Mestre em Música com "Honors" pela Northwestern University (EUA) na classe de Gerardo Ribeiro, Rommel frequentou também o Lucerne Festival Academy (Suíça), onde estudou música de câmara moderna e contemporânea com membros do Ensemble Intercontemporain e do Quarteto Arditti. Em março de 2016, Rommel foi um dos ex-alunos do Lucerne Festival Academy convidados de volta à Suíça para participar de um Concerto em Memória de Pierre Boulez. Como bolsista do Tanglewood Music Center (EUA), aperfeiçoou-se em música de câmara com membros dos quartetos de cordas American, Cleveland, Concord, Juilliard e Muir e foi Spalla da Orquestra do Tanglewood Music Center sob regência de Bernard Haitink e James Levine. Ainda nos EUA, foi membro da Chicago Civic Orchestra, atuou como músico convidado das Orquestras Sinfônicas de Boston (em Tanglewood) e Chicago (na série MusicNOW de música contemporânea), colaborou com o grupo Fifth House Ensemble e fez parte do corpo docente da North Park University. Natural de Maria da Fé - MG, Rommel iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Pouso Alegre e obteve o Bacharelado em Violino pelo Instituto de Artes da Unesp em São Paulo como aluno de Ayrton Pinto.

 

A SÉRIE MANHÃS MUSICAIS

Em 1963, ano inicial da Fundação de Educação Artística, foram instituídas as Manhãs Musicais, quando o maestro Sergio Magnani organizou a série de concertos assim denominada, no Auditório do Instituto de Educação. Os recitais eram mensais e tinham como temática a música do século XX. Na nova sede da Rua Gonçalves Dias, desde fins de 1997, a FEA retomou essa prática oferecendo concertos quinzenais e até semanais, aos domingos, às 11h, com temática mais abrangente.

 

A FUNDAÇÃO DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA – FEA

A Fundação de Educação Artística - FEA - é uma entidade sem fins lucrativos, de forte cunho social, com penetração em todas as classes sociais, que tem como objetivo contribuir - onde o Estado não atua suficientemente - para a democratização, o aprimoramento e a atualização do ensino das artes e, em particular, da música. Criada, em maio de 1963, por um grupo de artistas e intelectuais mineiros, apresentou-se, desde sempre, como um centro de experimentação, renovação e difusão artística de base cultural ampla.

No âmbito educacional, merece destaque o papel desempenhado pela FEA no processo de atualização do ensino musical, não só em Belo Horizonte, como também em diversos centros de formação do País. Por valorizar o intercâmbio entre as artes, a Fundação de Educação Artística mantém-se sempre aberta a novas ideias, experimentações, pesquisas e é, essencialmente, uma defensora contumaz da música de nosso tempo.

Foto: Marlon de Paula

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