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BDMG Cultural comemora 30 anos de atividades com show inédito

Com arranjos de Rafael Martini e Sérgio Santos, e grande time de músicos, a apresentação vai homenagear Célio Balona, Flávio Henrique, Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas e Toninho Horta

O BDMG Cultural completa 30 anos de fundação com uma noite de música, memória e compromisso. Desde a sua origem, essa tem sido a vocação do instituto, ajudar a produzir arte de qualidade; reconhecer a força da história; e manter a missão de apontar sempre novos caminhos.

O show “BDMG Cultural, 30 anos de música”, será realizado no dia 7 de dezembro, às 20h, no Grande Teatro do Palácio das Artes. A apresentação inédita contará com arranjos de Rafael Martini e Sérgio Santos, homenageando grandes nomes da música mineira: Célio Balona, Flávio Henrique, Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas e Toninho Horta. O acesso será gratuito.

A homenagem aos cinco músicos de Minas Gerais expressa o reconhecimento do instituto aos grandes criadores de arte, em todas as formas de arte. É também um reencontro com parceiros de muitas jornadas, comprovando a longevidade do BDMG Cultural.

“Em três décadas de atuação o BDMG Cultural se consolidou como instituição capaz de ousar, criar novos caminhos e ajudar sua própria casa de origem a se repensar frente aos novos desafios. A cultura é hoje um valor fundamental, não apenas por seu lugar de destaque num cenário que cobra inovação, mas pela capacidade de criar um indispensável senso de pertencimento e de fortalecer valores solidários e emancipadores”, afirma Marco Aurélio Crocco, presidente do BDMG.

No palco, teremos a presença de um time de peso, cantores e instrumentistas que têm uma importante ligação com o BDMG Cultural e que são destaque em Minas. São eles os instrumentistas Antonio Loureiro, Camila Rocha, Cléber Alves, Deangelo Silva, Filipe José, Felipe Vilas Boas, João Machala, Luísa Mitre, Mauro Rodrigues, Natália Mitre e Wagner Souza; e os cantores Bárbara Barcellos, Cobra Coral (Kadu Vianna, Mariana Nunes e Pedro Morais), Coral BDMG, Marina Machado e Sérgio Santos.

No repertório, composições dos cinco homenageados, em arranjos inéditos e elaborados especialmente para esta apresentação. “Esse universo de cada compositor é muito amplo. Eles têm trabalhos que abrangem toda a diversidade da música brasileira”, explica Sérgio Santos. Para escolher cada música, Sérgio e Rafael Martini partiram do espetáculo como um todo, da movimentação de cada bloco a partir das músicas.

Conheça mais sobre os músicos homenageados:

- Flávio Henrique

Compositor, arranjador e produtor, Flávio Henrique (1968-2018) é autor de mais de 200 canções com parceiros como Paulo César Pinheiro, Milton Nascimento, Chico Amaral, Murilo Antunes e Fernando Brant. Gravou oito discos autorais, fundou e integrou o grupo vocal Cobra Coral. Exerceu importante papel no campo das políticas públicas de cultura em Minas, presidiu e ajudou a consolidar a Empresa Mineira de Comunicação.

- Célio Balona

Compositor, pianista, acordeonista e tecladista. Iniciou a carreira tocando em grandes orquestras em Belo Horizonte. Gravou vários álbuns autorais e participou como instrumentista convidado em dezenas de discos, em vários estilos musicais. Presente em festivais de jazz e música instrumental no país e no exterior, é referência nacional como acordeonista. É criador e curador do Festival Internacional de Acordeon, realizado em BH.

- Juarez Moreira

Violonista, guitarrista, compositor e arranjador. Legítimo representante da escola do violão mineiro, já se apresentou ao lado de Egberto Gismonti, Milton Nascimento e Toninho Horta. Tem dez álbuns instrumentais e um disco de canções. É autor de temas clássicos da música brasileira, comoDiamantina e Baião barroco. Realizou apresentações elogiadas pela crítica nos EUA, Venezuela, França, Finlândia, Portugal e Espanha.

- Nivaldo Ornelas

Saxofonista, flautista, compositor e arranjador, Nivaldo Ornelas tem seu nome ligado à origem do Clube da Esquina, em Belo Horizonte, onde fundou o Clube Berimbau. Em 1967, formou o Quarteto Contemporâneo e em 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde integrou o grupo Som Imaginário. Representou o Brasil em festivais de jazz e música instrumental na Europa e Estados Unidos. Sua obra abrange também composições para cinema, teatro e balé.

- Toninho Horta

Considerado um dos maiores guitarristas do mundo, é também compositor e arranjador. Participou do álbum Clube da Esquina, tocando vários instrumentos. Despertou interesse da cena internacional e se apresentou com músicos do jazz como Pat Metheny, Wayne Shorter e Herbie Hancock. Autor de temas conhecidos mundialmente e canções populares de grande sucesso, lançou mais de 30 discos no Brasil, EUA, Europa e Japão.

Foto: Élcio Paraíso

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