Notícias

Marcos Sacramento traz pela 1ª vez a BH - ‘Autorretrato’ seu novo CD, comemorando 30 anos de carreira

Marcos Sacramento, lança o CD ‘Autorretrato’ em seu show homônimo. Com 30 anos de carreira e 11 CDs na bagagem, Sacramento desta vez mostra ao público seu mais novo trabalho autoral e com pegada pop.

O repertório autobiográfico do CD que dá nome ao show traz crônicas amorosas, de encontros e desencontros pelos bairros do Rio, sempre cheios de erotismo e ironia, como quem ri de si mesmo. A voz precisa destaca o casual, o drama das esquinas, e também a emoção, sexy ou debochada, do jogo dos amantes.

Além do samba, gênero que consagrou Marcos Sacramento, o pop ganha corpo no show ‘Autorretrato’, com músicas como ‘Sem Sal’, balada no estilo Kurt Weill.  Na faixa ‘Na rua’, em que descreve ruas e bairros do Rio, ele se revela um pouco mais, como um “flâneur”, uma espécie de João do Rio contemporâneo, apaixonado pela alma encantadora das ruas nos 450 anos da cidade.

Acompanhado no CD por violão (Luiz Flávio Alcofra), contrabaixo (Pedro Aune) e percussões (Netinho Albuquerque), no show o cantor ganha a contribuição de Daniel Vasques (Brasov), produtor do disco, que introduziu sax, programações eletrônicas e vocais.

No show em Belo Horizonte, Dé Lucas faz uma participação especial e Lucas Fainblat o show de abertura, acompanhado por Frederico Heliodoro (contrabaixo acústico) e Pablo Dias (cavaquinho).

Há seis anos sem lançar trabalho solo, Sacramento leva ao palco o produto de uma carreira que começou em meados dos anos 80. Em 1986, já se apresentava ao lado da cantora/atriz Marlene no show ‘Custódio Mesquita, prazer em conhecê-lo’. Desde então, dividiu palcos no Brasil e no mundo com nomes de peso como Hamilton de Holanda, Eduardo Dusek, Soraya Ravenle, o pianista italiano Stefano Bollani, Zezé Mota, Hermínio Bello de Carvalho, Jair Rodrigues. Entre grandes compositores que interpretou nestas três décadas, estão canções de Assis Valente, Noel Rosa, Geraldo Pereira, Wilson Batista, Herivelto Martins, Cartola, Nelson Cavaquinho – medalhões da época de ouro da música brasileira. Por seu talento no palco, o artista também estrelou musicais, como “É com esse que eu vou” (de Sergio Cabral e Rosa Maria Araújo e direção de Claudio Botelho – 2010); “Forrobodó” (obra de importância histórica com músicas de Chiquinha Gonzaga –  com direção de André Paes leme - 2013); e “Ari Barroso, do princípio ao fim” (escrito e dirigido por Diogo Vilela – 2013).

Entre os CDs que gravou, destaque para “A Modernidade da Tradição” (selo francês Buda Musique), considerado o melhor disco brasileiro de 1997 pela revista francesa “Le Monde de la Musique”; “Sacramentos” (Biscoito Fino), indicado ao Grammy Latino em três categorias; e “Breque Moderno” (2010), com Soraya Ravenle e Luis Filipe de Lima; "Na cabeça" (Biscoito Fino); “Todo mundo quer amar” (Borandá) com Zé Paulo Becker.

 

Dé Lucas

Cantor, compositor e instrumentista lançou em 2016, seu primeiro CD, “Clarear”, com canções inéditas, sambas que marcaram a sua carreira e participações especiais.

Nascido e criado no bairro Serra, berço de grandes sambistas, Wanderson Vieira Lucas, o Dé Lucas, começou a tocar violão e cavaquinho aos 12 anos. Aos 18, integrou diversos grupos de samba, entre eles, o tradicional Samba da Madrugada. Agora, o compositor comemora o lançamento do primeiro CD de sua carreira.

“Clarear” tem parcerias com Moacyr Luz, Edersom Melão, Heleno Augusto, Tino Fernandes, entre outros. Algumas letras são inéditas, outras regravações de sucessos, como a música que dá título ao CD, Clarear, considerada pelo saudoso Mestre Jonas um clássico e magistral samba autoral. A composição também foi vencedora do concurso “Novos Bambas do Samba”, realizado pela tradicional casa Carioca da Gema, no Rio de Janeiro.

Desde 2008, Dé coordena um projeto de resistência, que foi objeto de pesquisa em defesa de tese na UFMG, “Dé Lucas e o Samba na Batuta”. Realizado sempre aos domingos, a partir das 17h, no Quintal Divina Luz, o projeto já recebeu Zé Luiz do Império Serrano, Wilson Moreira e o saxofonista Dado Prates.

Presença constante nas rodas de samba de Belo Horizonte, Dé, com 18 anos, integrou os grupos Favela, Samba da Madrugada, Eldorado Samba Show, Fina Flor e Liberdade. O compositor também foi um dos fundadores do grupo Na Cadência do Samba. 

Além de trabalho autoral, Dé Lucas acompanhou vários músicos de renome, como Moacyr Luz, Luiz Carlos da Vila, Fabiana Cozza, Nelson Rufino, Zé Luiz do Império, Wanderley Monteiro, Marquinhos Satã, Tantinho da Mangueira, Wilson Moreira, Moisés Marques, entre outros.

Em 2015, lançou o projeto Casa de Bamba, onde recebe compositores e cantores de renome de Minas e de outros estados. Este ano, lançou o Garimpo, que resgata, revela, reverencia e divulga os novos e velhos talentos do aglomerado da Serra, sempre acompanhado por um artista consagrado de Belo Horizonte.

Dono de uma grande versatilidade e ousadia em suas composições, Dé estuda a história do samba, suas influências e ritmos. Em sua caminhada, mais de 300 canções com parceiros tradicionais, como Heleno Augusto, Fabinho do Terreiro, Tino Fernandes, Ederson Melão, Fábio Martins, Mestre Jonas, Arthur Carvalho, Ytalo Mota, e até mesmo com o jogador Ronaldinho Gaúcho.

 

Lucas Fainblat

Natural de Belo Horizonte, Lucas Fainblat, de 27 anos, é cantor, violonista, compositor, radialista e atleticano autodidata. Aprendeu com o samba das ruas a desenvolver sua voz marcante e estilo único. Gosta de música sincera, natural. Lançou, em 2015, seu primeiro disco: Universo Carapuça, em parceria com Marcos Frederico, lançado em vinil e em CD. No mesmo ano, ganhou o primeiro concurso mineiro de Samba Enredo, realizado na Serraria Souza Pinto.

É parceiro de alguns bons amigos e amigo de alguns bons parceiros. Ao lado de uns, compôs canções como "Pitica Bumbum" e "Pagodeiro da Doblô". Com outros, "Auto retrato" e "Flor do mato". Entre umas e outras lá se vão mais de 60 canções. São Sambas, Boleros e outros casos sérios. Já foi intérprete de escola de samba na avenida, já fundou e afundou roda de samba e bloco de carnaval. Cantou em Gafieira e castigou Samba de Breque. Mas gosta mesmo é de tocar pelos botecos da cidade, despretensiosamente

 

Foto: Edu Monteiro

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.