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Projeto de lei na ALMG indica o Coral Lírico de Minas Gerais como patrimônio histórico e cultural

Votação popular pode contribuir para decisão favorável dos Deputados

Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais o Projeto de Lei Nº 5453, que altera a Lei nº 20.628, de 17 de janeiro de 2013, incluindo, também, o Coral Lírico de Minas Gerais como patrimônio histórico e cultural do estado, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. A iniciativa veio dos próprios integrantes do CLMG que, com a proximidade do aniversário de 40 anos do Corpo Artístico, em 2019, perceberam o momento ideal para iniciar o processo. A autoria do projeto é do Deputado João Bosco.

Para opinar, é necessário acessar o projeto no site da Assembleia, se cadastrar por e-mail, Facebook ou conta no Google e realizar a votação. Também é possível votar por meio do QR Code dos smartphones. Basta o usuário fazer a leitura do código e seguir o processo de cadastro no portal cidadão da ALMG. O link para votação está disponível aqui: www.goo.gl/HQSW8Q.

A história do CLMG está enraizada na tradição de coral de Belo Horizonte e do estado de Minas Gerais, considerado berço de grandes nomes da música erudita e operística. Atualmente, o Coral conta com 55 membros efetivos e 12 contratados, mantendo-se como grupo vocal de excelência, tanto pelo repertório executado quanto pelos seus integrantes, com vários solistas de destaque com formação superior em música tanto no Brasil quanto no exterior.

Claudia Malta, diretora de produção artística da FCS, compreende que a iniciativa é uma forma de evidenciar que os corpos artísticos são a força da Fundação Clóvis Salgado. “Com o reconhecimento do nosso Coral Lírico como patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais, levamos a imagem institucional tanto da FCS quanto do governo de Minas Gerais de que cultura é viável e o custo benefício das nossas atividades não são mensuráveis. Essa iniciativa também reafirma que os Corpos Artísticos são a força da Fundação Clóvis Salgado”, destaca a diretora.

Para o presidente da Associação dos Músicos do Coral Lírico de Minas Gerais – AMCOL MG, e tenor do CLMG, Wellington Vilaça, ter o Coral como patrimônio histórico é uma questão de reconhecimento da importância do grupo, da FCS e da música de coral na cultura mineira. “O projeto ajuda no sentido simbólico de reforçar o que é importante para a própria sociedade. Dar ao Coral Lírico o status de patrimônio cultural é uma forma de reforçar a importância da cultura para o nosso estado e o nosso país”, pontua Wellington.

Segundo Paulo Campos, tenor do CLMG, o Coral Lírico é, também, uma projeção de futuro para quem quer se tornar cantor. “Além de oferecer a produção artística nas diversas apresentações realizadas ao longo do ano, o Coral é, também, reprodutor dessa cultura na medida em que é a razão pela qual as pessoas planejam e sonham se transformar num cantor lírico, porque é um lugar para exercer o canto profissionalmente”, explica o tenor.

Foto: Paulo Lacerda

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