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EGBERTO GISMONTI traz universo musical roseano para o palco do Grande Teatro

Bia Lessa faz leitura de texto sobre Grande Sertão: Veredas

Egberto Gismonti faz show com destaque para os Madrigais do Carlo Gesualdo (compositor italiano que introduziu o cromatismo no século XVII) e outras composições que transportarão o público para o Sertão Roseano. Ele será acompanhado pelos músicos Nivaldo Ornelas (saxofone), Rafael Martini (acordeon) e Felipe José (violoncelo). Gismonti também acompanha ao piano a atriz Bia Lessa na leitura de texto que ela escreveu sobre Grande Sertão: Veredas.

EGBERTO GISMONTI

Nasceu em 1947, em uma família de músicos, em Carmo, pequena cidade do interior do estado do Rio. Filho de pai libanês e mãe italiana. Desde cedo freqüentou o Conservatório, estudando piano. Se interessou pela pesquisa da música popular e folclórica brasileira, chegando a passar uma temporada vivendo com os índios no Xingu. Em 1968 participou do Festival da TV Globo com a música "O Sonho", defendida por Os Três Moraes. No V Festival Internacional da Canção, em 1970, concorreu com "Mercador de Serpentes". No final da década de 60 foi para a Europa, onde teve aulas de piano com a renomada professora Nadia Boulanger. Fez shows na Europa e lançou, no Brasil, em 1969, o primeiro LP, "Egberto Gismonti". No início dos anos 70 alternou entre o Brasil e a Europa, gravando discos lá e cá. Por influência do choro, passou a se interessar pelos diferentes tipos de violão e instrumentos de corda, e começou a aprender o instrumento, passando depois para o violão de 8 cordas, por volta de 1973. Foi um dos primeiros músicos brasileiros a dominar sintetizadores. Depois, concentrou sua carreira no exterior, gravando discos premiados com o percussionista brasileiro, também radicado fora do Brasil, Naná Vasconcelos, e com outros instrumentistas, como Charlie Haden e Jan Garbarek. Gravou 15 discos entre 1977 e 1993 para o selo norueguês ECM, dez dos quais lançados no Brasil pela BMG em 1995. Através de seu selo Carmo, recomprou seu repertório inicial, e é um dos raros compositores brasileiros donos de seu próprio acervo. Recentemente, sua obra passou a ser gravada maciçamente por outros instrumentistas. Algumas peças do disco "Alma", de 1987, tornaram-se hits, como "Palhaço" e "Loro".

http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/egberto-gismonti

Pesquisa em: 20/11/2017

Músicos que acompanham Gismonti:

FELIPE JOSÉ

O compositor e multiinstrumentista Felipe José iniciou-se musicalmente tocando em banda do interior de Minas Gerais, aos 11 anos de idade. Graduado em composição musical e mestre em improvisação coletiva pela UFMG, o músico já se apresentou em diversos estados brasileiros e em países da América do Sul e do Norte, Europa e Ásia. Ex-integrante da Itiberê Orquestra Família e do grupo RAMO, Felipe atua como compositor para teatro, dança e cinema, além de instrumentista em diversas vertentes musicais. Foi premiado pelo Prêmio BDMG Instrumental (2008) e Youth International Chamber Music Festival (San Francisco-California 2008), realizou residências artísticas em Canudos-Bahia (Prêmio Interações Estéticas MinC), Belo Horizonte-MG (Centro Cultural UFMG), França (Les 4Ecluses), Estados Unidos (OneBeat2016) e Butão (Monastério Karma Drubdey). Felipe José lançou seu primeiro disco em 2013, CIRCVLAR MVSICA, e é fundador do Coletivo Distante, grupo dedicado à prática de improvisação livre. Atualmente é professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

NIVALDO ORNELAS

Saxofonista, flautista, compositor e arranjador com 50 anos de carreira, Nivaldo Ornelas foi um dos fundadores do “Berimbau Jazz Clube”, ponto de encontro dos músicos mineiros nos anos 60. Logo depois, participou do “Clube da Esquina” e, em seguida, excursionou por alguns festivais internacionais de maior prestígio: Chicago Jazz Festival (EUA), Newport Jazz Festival (EUA), Montreux (Suíça), Live Under the Sky (Japão), Festival de Estoril (Portugal) e Free Jazz (Brasil). Transitando entre o popular e erudito, elaborou cerca de 200 peças, entre composições para orquestras de câmara ou sinfônica, música popular, trilhas para cinema, teatro e balé. Entre as participações com outros artistas, destacam-se aquelas com: Toninho Horta, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Milton Nascimento, Juarez Moreira, Cléber Alves, Mauro Rodrigues, Robertinho Silva, Célio Balona, Jairo Lara, Naná Vasconcelos, Flora Purin, Airton Moreira, entre outros. Entre os 14 discos produzidos como solista, destacam-se: Portal dos Anjos - Troféu Villa-Lobos; Viagem Através de um Sonho - Troféu Chiquinha Gonzaga; e Arredores (sobre o folclore mineiro) - Prêmio Sharp na categoria de melhor álbum instrumental. Recebeu 16 prêmios, como o de Melhor Trilha Sonora para a peça “O Encontro Marcado”, de Fernando Sabino; e o de Melhor Música Original para o filme “Dança dos Bonecos”, de Helvécio Ratton; o Prêmio Jazz de Minas - Savassi Festival Edição 2014; e o Prêmio do Festival de Inverno da UFMG Edição 2016. Em 2010, criou a Jazz Mineiro Orquestra – conceito de orquestra com linguagem inovadora que une a riqueza harmônica do jazz aos elementos da música popular brasileira. Em 2016, finalizou a Série Brasil Holanda – ensaio poético musical sobre a influência holandesa na música do Nordeste – em comemoração aos 50 anos de carreira.

RAFAEL MARTINI

Compositor, arranjador, pianista e cantor brasileiro. Rafael Martini é um músico que vem construindo, com personalidade, uma música marcante e que já coleciona vários prêmios como compositor e arranjador de música instrumental. Seu primeiro disco solo, "Motivo", é de 2012 e acaba de lançar, no fim de 2016, sob encomenda da gravadora japonesa Spiral Records o álbum “Gesto”, em coletivo com a clarinetista Joana Queiroz e o guitarrista Bernardo Ramos. Transitando entre fronteiras da música instrumental e da canção, Rafael Martini já apresentou seu trabalho em várias regiões do mundo acompanhado de seu grupo, tendo como músicos alguns dos compositores mais destacados da cena contemporânea como Antonio Loureiro, Alexandre Andrés e Joana Queiroz. Diretor musical, arranjador e pianista presente em vários trabalhos de parte da nova produção de Minas e do Brasil, ele tem se apresentado ao lado de artistas como Mônica Salmaso, Sérgio Santos, Nelson Ayres entre outros. Martini está lançando agora seu mais novo disco, com a obra jazz-sinfônica "Suíte Onírica", gravada pelo seu sexteto, a Orquestra Sinfônica da Venezuela (OSV) e Coral. A obra foi composta e orquestrada por ele próprio e tem textos do poeta Makely Ka, inspirados no universo dos sonhos e suas simbologias. Formado em Composição pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, Rafael acaba de assumir o cargo de professor de piano popular, arranjo e prática de conjunto da mesma unidade, onde se prepara para defender sua dissertação de mestrado intitulada “O gesto do arranjador na música popular”.

Foto: Oliviero

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