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Depois do Amor - Um encontro com Marilyn Monroe

Com direção de Marília Pêra, espetáculo inédito de Fernando Duarte estreia dia 12 de dezembro, no Cine Theatro Brasil

Para alguns, é padrão absoluto da sensualidade feminina, beleza, graça e sofisticação. Para outros, é sinônimo de insegurança, infelicidade e tragédia. Essa é Marilyn Monroe, diva do cinema americano, que recebe homenagem no espetáculo inédito “DEPOIS DO AMOR”,  que estreia dia 12 de dezembro, às 21h, no Cine Theatro Brasil. Dirigido por Marilia Pêra, texto de Fernando Duarte e protagonizado por Danielle Winits e Carolina Ferraz, a peça terá apresentação única na capital mineira.

 

“DEPOIS DO AMOR” é um estudo da alma feminina. Em cena, traz um dos maiores mitos da feminilidade do século XX: Marilyn Monroe, a mais absoluta encarnação do glamour, da feminilidade e da carência afetiva, e Margot, uma mulher comum. Apesar das diferenças abissais entre os dois mundos, perceptíveis de imediato, a mesma prisão às tornam próximas, a dificuldade de se afirmarem com autonomia em um mundo controlado pelos homens e a impossibilidade de encarar a vida sem afeto.

 

O projeto marca mais uma parceria entre o autor Fernando Duarte e Marília Pêra. Eles se conheceram nos bastidores de um teatro quando Fernando trabalhara como contrarregra e camareiro em um espetáculo dirigido por Marília. Anos depois, em 2013, a atriz dirigiu um texto do autor, intitulado “Callas”, peça que permaneceu dois anos em cartaz. Ambas as peças foram escritas como galardão à duas brilhantes artistas: “CALLAS” foi escrito para comemorar os 90 anos de Maria Callas, e “DEPOIS DO AMOR” para homenagear os 90 anos de Marilyn Monroe.

O projeto também promoveu um reencontro entre Carolina Ferraz e Fernando, visto que trabalharam juntos onze anos atrás, quando ele foi contrarregra num espetáculo estrelado e produzido pela atriz.

Marilyn Monroe foi uma pessoa que superou dificuldades aparentemente intransponíveis para tornar-se não só respeitada e adorada, mas também, para muitos, a maior estrela de cinema do mundo. Embora grande parte de sua vida tenha sido dedicada a construir e manter sua carreira, Marilyn era apaixonada, em particular, pela busca à família. Buscava a estabilidade subtendida na ideia de um núcleo familiar. Infelizmente para ela, essa promessa não se cumpriu.

 

Talvez a verdadeira história de Marilyn gire em torno de algo que ela em seus melhores momentos possuía em abundância: a esperança! Acreditava que tudo era possível. Era muito mais que uma atriz famosa.  Foi uma alma vulnerável, um espírito generoso e um soldado corajoso na devastadora batalha com a própria mente.

 

“DEPOIS DO AMOR” mostra que existiu uma outra Marilyn, mulher, elegante, sofisticada, muito complexa, séria, mas também, extremamente divertida e inteligente.  A Marilyn humana, a mulher por trás do mito, era bem mais fascinante.

 

Dizer que nenhuma outra atriz vendeu tanto quanto ela, nem começa a explicar a importância que teve para o mundo do cinema. Ainda hoje é vista nas vitrines da vida como uma referência que nunca sai de moda. No entanto, por trás do sorriso fotogênico, era uma pessoa frágil e vulnerável, tinha uma combinação de esplendor e anseio que a destacava. Longe dos holofotes, sem a maquiagem que a transformava no mito Marilyn Monroe, às vezes, passava despercebida. Era uma mulher muito simples e amada pelas pessoas de seu círculo mais próximo. E é justamente esse lado menos conhecido, o lado mais humano que o espetáculo pretende mostrar.

 

Cinquenta e três anos após sua morte, ainda é capaz de fascinar e inspirar. Marilyn viva promoveu um caso de amor com o mundo e, morta, provocou uma espécie de necrofilia em massa. Sim, teve e mantém a espantosa fama que tantos almejam - mas, além disso, tinha uma incrível doçura que tocava a todos.

 

O espetáculo:

Em 1962, Marilyn iniciou as filmagens de “Something’s  got to give”, seu último filme, que ficaria inacabado. Para assinar os figurinos, ela convidou o famoso estilista Jean Louis.  Nos primeiros 16 dias não apareceu no set alegando uma sucessão de enfermidades. Quando finalmente decidiu trabalhar, estava alguns quilos mais magra e foi preciso ajustar todos os vestidos. Jean enviou uma de suas assistentes a casa que Marilyn tinha acabado de comprar.

 

Margot Taylor, a bela assistente de Jean Louis, era uma velha conhecida de Marilyn. Conheceram-se em 1952 nos bastidores de um filme e ficaram amigas, na época, Margot era namorada de Joe DiMaggio, mas logo que conheceu Marilyn, ele se apaixonou perdidamente, rompeu com Margot e casou-se com a sexy symbol. O casamento durou apenas nove meses. Margot, perdeu o namorado e a amiga. Dez anos depois, a vida se encarregou de colocar as duas frente a frente para um acerto de contas.

 

Enquanto experimenta os belos vestidos, elas falam do passado, dos amores, das alegrias, lembram relatos engraçados, as aflições e vislumbram um futuro, futuro este que a Deusa do cinema não teve, já que faleceu aos trinta e seis anos.

Foto: Lucio Luna

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