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Rei do Mato, Maquiné e Lapinha. Abertas à visitação, estas são apenas algumas das mais de 500 grutas e cavernas catalogadas em Minas Gerais, estado com maior sede de exemplares no Brasil. Fora da rota turística, essas cavidades subterrâneas são fonte extensa de pesquisa geológica e geográfica, com estudos da formação estrutural dos corpos rochosos, como granitos, quartzitos, minérios de ferro, arenitos e também calcários.

Um dos especialistas e entusiastas da área é o geógrafo francês Joel Rodet, pesquisador do Centro Nacional da Pesquisa Científica (CNRS), em Paris, e doutor em Geomorfologia pela Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne. No dia 11 de dezembro, às 18h30, ele irá palestrar na Aliança Francesa BH, com o tema “Cavernas e rochas de Minas Gerais, excelente campo de pesquisa científica’’.

“A característica excepcional da área que compreende Minas Gerais é que existem cavernas em todas as rochas sólidas ou cimentadas, abrindo-se em paisagens excepcionais de beleza e riqueza de formas”, afirma o geógrafo. O evento tem entrada gratuita e é aberto ao público.

SOBRE O PESQUISADOR:

Joel Rodet é pesquisador do Centro Nacional da Pesquisa Científica (CNRS), em Paris, há 28 anos, geógrafo formado pela Universidade de Rouen e doutor em Geomorfologia pela Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne (1982) e em Artes e Ciências Humanas na Universidade de Paris IV Sorbonne (1991). Tem ainda DEA (Diploma de Estudos Avançados) e diploma em Meio Ambiente pela Universidade de Rouen (1980).

Foto: Arquivo pessoal