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“Centros Culturais - Mostra BH 2011” reúne novos talentos da cidade

Programação será realizada de 16 a 18 de dezembro e contará com shows, exposições, cinema e teatro A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, realiza entre os dias 16 e 18 de dezembro, na Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta), o evento Centros Culturais – Mostra BH. Shows, exposições, cinema, teatro e muito mais integram a programação da mostra, que faz parte das comemorações do aniversário de Belo Horizonte. A entrada é franca para todas as atividades. A Mostra BH é o resultado de um trabalho realizado durante o ano junto aos artistas que atuam nos Centros Culturais mantidos pela Prefeitura, que tem como objetivo promover e incentivar grupos e pessoas com trabalhos artísticos e culturais desenvolvidos nos bairros da cidade. Belo Horizonte possui 16 Centros Culturais: Centro Cultural Alto Vera Cruz, Centro Cultural Pampulha, Centro Cultural São Bernardo, Centro Cultural Venda Nova, Centro Cultural Vila Marçola, Centro Cultural Zilah Spósito, Centro Cultural Jardim Guanabara, Centro Cultural Lindeia Regina, Centro Cultural Padre Eustáquio, Centro Cultural Salgado Filho, Centro Cultural São Geraldo, Centro Cultural Vila Fátima, Centro Cultural Vila Santa Rita, Centro Cultural Urucuia, Centro Cultural Liberalino Alves de Oliveira e Centro Cultural Lagoa do Nado. Nesses espaços são realizadas diversas atividades culturais que proporcionam o fortalecimento dos laços e vínculos locais e o sentimento de pertencimento à cidade. Nos Centros Culturais espalhados por toda a cidade foram ‘garimpados’ novos talentos que o público vai conhecer na Mostra BH 2011. Ali serão reveladas diferentes produções artísticas nascidas fora do eixo cultural convencional. A programação do evento inclui exposições, música, teatro e dança, além de debates sobre o fazer artístico e cultural. A ideia é permitir a troca de experiências e conhecimentos entre artistas de diferentes expressões culturais das diversas regiões de Belo Horizonte. Além de conferir as apresentações musicais, o público poderá ver a exposição de artes plásticas “Contornos da Memória” e visitar uma feira com raridades em disco de vinil e CDs da cena independente de Belo Horizonte. As duas mostras estarão em cartaz durante todo o evento, que vai ocupar diferentes espaços da Funarte MG. Além do Galpão 1 e dos jardins, serão montados uma tenda, um café e o Espaço de Convivência Galpão 2. O evento é uma correalização do Instituto Gandarela, com patrocínio da Petrobras e apoio da Arte Brasil Produção Cultural e da Fundação Nacional das Artes. Apresentação Teatro Negro e Atitude Nascido em 1993, o grupo se dedica à pesquisa de uma linguagem teatral baseada nas manifestações da cultura popular brasileira de raiz africana. O TNA coloca em cena negros das Minas Gerais no centro da criação artística, exercitando o papel de instrumentos de sensibilização e reflexão da sociedade. Através de seus espetáculos, performances, contações de histórias, oficinas, palestras, fóruns e debates, o Teatro Negro e Atitude apresenta os novos expoentes do teatro em Belo Horizonte. O grupo leva para o palco da Mostra BH 2011 a performance “Griot, Histórias e Cantorias”, inspirada na figura de Griot, que representa todos os mestres da cultura popular africana ocidental dotados de sabedoria. A performance é uma vivência lúdica, interativa e divertida onde dois contadores de histórias (metidos à Griot) narram contos, lendas e mitos da cultura popular brasileira e africana. Elenco: Marcus Carvalho e Clécio Lima Direção: Construção Coletiva Teatro Negro e Atitude Texto: Contos populares de domínio público: africanos e brasileiros Figurino: Marcus Carvalho e Evandro Nunes Direção Musical: Marcus Carvalho Apresentação Teatro Malalô O grupo apresenta “Yluaê: Do fundo da terra do alto do céu”, que conta a história do tempo em que a terra era perto do céu e as frutas ainda nem tinham nome. Inventiva e original, a narrativa fantástica apresenta o rei do fogo, vindo direto do Orum, que convive com mulheres e animais falantes. Ficha técnica: Lauriza Anastácio: violoncelista, sonoplasta, arranjadora, compositora e experimentadora de instrumentos variados. Lorena Anastácio: contadora de histórias, cantora e pesquisadora de Oralidade Yorubá. Vinícius D. Moreira: programador visual, percussionista, gestor cultural e aprendiz de sanfoneiro. Cristina Borges: atriz, contadora de histórias, pesquisadora de Literatura Oral. Apresentação Teatro (In)Sanidades Uma visita a um sanatório onde estão enclausuradas mulheres, utopias, sensações, relações, imagens, vivências... O trabalho apresenta uma proposta de investigação da loucura que não pretende reproduzir ou inventar formas que a classifiquem, mas que busca um caminho para acessá-la. Elenco: Anna Paula Bezzerra, Marina Braga, Raíssa Guimarães Concepção geral: todo o elenco Figurino: Coletivo Figurado (Clarice Rena e Juliana Soares) Técnica de montagem e operação de som: Lorrayne Ellen Apresentação Teatro Morro em Cena Para complementar a grande diversidade cultural existente no Aglomerado da Serra, em 1995, dois amigos (Juliano Magalhães e Hérlen Romão) se uniram para montar um grupo teatral de moradores da região, tendo como objetivo principal a inclusão social através das peças teatrais que falassem de sua realidade. O Morro em Cena realiza atividades cênicas e sociais no Aglomerado da Serra e demais periferias de Belo Horizonte com projetos como “Luzes de Minas – oficinas de cenário e figurino para crianças e adolescentes ”e “O teatro vai onde o povo está – demonstração de peças para públicos moradores de condomínios”. No Mostra BH 2011 o grupo encena a comédia “A mulher que perdeu a bunda no Estado da Bahia” Produção: Gabriel Morais, Simone Silva, Luciana Simplicio, Claudia Gomes, Fabiano Pacheco, Aline Teodoro. Atores: Hérlen Romão, Sandra Silva, Erica Lucas, Beatriz Alvarenga. Intervenção Rosas de São Bernardo O projeto nasceu no Centro Cultural São Bernardo, em 2008, e teve o ponta pé inicial de historiadores e professores envolvidos à arte. O grupo é formado por senhoras acima de 50 anos, em sua maioria aposentadas, donas de casas, mães e avós, em busca de lazer, cultura e valorização da pessoa idosa. O objetivo do Rosas de São Bernardo é resgatar o patrimônio histórico e cultural através das cantigas de roda, danças típicas, contação de histórias e todas as manifestações culturais que se perderam com o passar do tempo. Intervenção Virundangas Formado por profissionais graduados pelo curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o Virundangas caracteriza-se pela investigação de uma pluralidade de linguagens cênicas. Transitando entre o palco e a rua, o teatro e a performance, o grupo já recebeu o prêmio “Funarte Artes Cênicas na Rua 2009” com o projeto “Histórias e Cantigas de Roda”. Na Mostra BH 2011 os virundangas vão apresentar a livre adaptação do conto mexicano “O Comprador de Sonhos”. Na versão mineira, “Andarilhos dos Sonhos” conta a história de Agapito, um camponês sem terra, pastor de ovelha, sem ovelhas. Com a simplicidade de um peão, Agapito vai se envolver numa fantástica aventura em busca do amor de sua Panchita. Através de cantigas de roda e da presença de outros personagens, a história promete grandes surpresas ao público. Direção: Julliano Mendes Atuação: Flávia Machado, Matheus Silva, Wagner Alves Dramaturgia: Frederico Caiafa e Julliano Mendes Figurino e Cenografia: Matheus Silva Direção Musical: Wagner Alves Preparação Musical: Sabrina Silva Identidade Visual: Chiquitão Design gráfico: Wagner Alves Confecção das máscaras: Patrizia Rampazzo e Wagner Alves Cenotécnico: José das Dores Fotos: Clarissa Alcantara, Flávio Souza, Nilson de Oliveira Produção: Sara Pavan, Flávia Machado; Matheus Silva, Wagner Alves, Frederico Caiafa Apresentação Meninas de Sinhá Idealizado por Dona Valdete, na década de 90, o grupo nasceu inicialmente com o intuito de elevar a autoestima e promover bem-estar às mulheres. Composto por 32 mulheres com idade entre 50 e 92 anos, moradoras dos bairros Alto Vera Cruz, Taquaril e Granja de Freitas (região leste de Belo Horizonte), o projeto ganhou dimensões maiores e hoje resgata memórias da história de sua comunidade através de cantigas de roda, cirandas e brincadeiras infantis. A qualidade artística e o potencial inovador colaboraram para a gravação do segundo CD que conta com importantes parcerias da música brasileira, como Carlinhos Brown, Chico Lobo, Maurício Tizumba, Pereira da Viola e Rubinho do Vale. Além de participar de inaugurações de escolas, praças, hospitais, creches e asilos, as “Meninas de Sinhá” fazem shows por todo o Brasil (São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, entre outras cidades) e ainda realizam oficinas e palestras. Apresentação Sete O projeto surgiu de um encontro entre amigos com um desejo comum: transformar e usar a arte como elemento educativo e social. Abel Borges (percussão), Bárbara Penido (canto), Gabriel Penido (flauta e violão), Leandro Eymard (violão), Luisa Mitre (piano e acordeom), Paulo Souza (baixo) e Vitor Dutra (violino) dão voz e som aos compositores vangloriados, mas quase esquecidos. O “Sete” cria novos arranjos, propõe interferências musicais, promove o encontro entre o popular e o erudito, compõe e gera interface entre a poesia e o som acústico ou eletrônico. Em sua apresentação na Mostra BH 2011, o grupo vai privilegiar canções brasileiras de grandes compositores, entre elas, Bôto (Antonio Carlos Jobim / Jararaca), Divino, maravilhoso (Caetano Veloso), Milagre dos peixes (Milton Nascimento), Atrás da porta (Francis Hime / Chico Buarque), Chorinho pra ele (Hermeto Pascoal). Apresentação Tambores de Minas – Xicas da Silva Criado em 2003, dentro do projeto “Bloco Oficina Tambolelê”, as Xicas da Silva surgiu com o objetivo de resgatar a cultura popular brasileira através da ciranda, rodas, lundus e o canto das lavadeiras. Formada por donas de casa, universitárias, negras, brancas, ricas, pobres como são as xicas brasileiras, em suas apresentações tocam os ritmos dos tambores de minas, como o congo, moçambique, marcha-grave, moçambique serra abaixo e folias. O grupo já se apresentou ao lado de grandes nomes da música popular brasileira como, Gilvan de Oliveira, Orquestra Sinfônica de Jazz de São Paulo, Milton Nascimento, Vanessa da Mata, Daniela Mercury e o Grupo Tambolelê. Garimpo – Novos talentos reunidos no mesmo palco Banda Kayajhama Formado em 1999, no Aglomerado Serra, o grupo faz uma mistura de reggae e soul, com influências que vão desde James Brown a Tim Maia. Conhecida na cena noturna dos principais bares de Belo Horizonte, a “Kayajhama” apresenta em seus shows covers e também composições próprias. A atual formação é: Wilton Santos (vocalista), Wedison Teixeira (guitarrista), José Carlos (Percussionista), Leonardo Domingos (contrabaixista), André Martins (violonista) e Evandro Dias (Baterista). Grupo Quiálteras Quarteto vocal que propõe a estruturação de acordes vocais e arranjos harmonizados com dissonâncias bem distribuídas em um entrelaçamento de melodias inusitadas. Como em uma orquestra em que cada integrante tem sua função, no Quiálteras o timbre de voz de cada cantor resulta em uma sonoridade expressiva e marcante. Anderson Leonel é o barítono com uma voz potente e aveludada, desenha as linhas graves das harmonias e encanta com a intensidade de suas interpretações. Glaysson Astoni é o tenor que explora toda sua extensão vocal. July Della Costa é a contralto do grupo, com a tessitura incomum, alcança notas gravíssimas quase se igualando à tessitura de um tenor, tem um timbre sonoro e rico, que transmite ao mesmo tempo força e sensualidade. Lívia Assis é a mezzo-soprano, abrange todas as notas de contralto e também a de uma soprano lírico. Lançamento do livro Trililili Paralelá, de France Gripp A poetisa, contista e professora de Letras, France Gripp, lança no Café Literário o livro de poesia infantil “Trililili Paralelá”, com ilustrações do artista plástico Ávila Cardoso. O livro é um verdadeiro convite à brincadeira com o som das palavras e faz com que as crianças entrem no universo das letras se divertindo. France Gripp conta que o conjunto de poemas intitulado “Trililili Paralelá” é resultado de seu trabalho desenvolvido em dois anos de experimentações poéticas, leituras e estudos literários. A intenção do projeto é permitir que os leitores mirins divirtam-se enquanto leem sobre questões cotidianas, vendo-se a si e aos outros, de certo modo, retratados. Site: http://www.mostrabh.com.br

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