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A arte como filosofia e propósito de vida

Artista, crítico, curador e professor de arte, o mineiro Glauco Moraes é um dos grandes incentivadores das artes plásticas no Estado. O artista plástico Glauco Moraes, diretor da Galeria 1º Andar e da Maison Escola de Arte é apaixonado pelas artes. Sempre atento a tudo que diz respeito aos grandes e renovados artistas mineiros, e com um poderoso olho clínico para descobrir, lapidar e lançar novos talentos artísticos, ele é um dos principais propagadores das artes plásticas em Minas Gerais. Perto de completar 15 anos de carreira, Glauco Moraes lembra que começou a demonstrar os primeiros traços artísticos ainda na infância, aos nove anos de idade, quando começou a desenhar. Autodidata, ele trocou os lápis pelos pincéis aos 16 anos. “Ser artista não foi uma questão de opção. Foi a arte que escolheu”, afirma o artista. Com talento comprovado e um desejo constante pelo aprendizado, ele já atuava como professor antes de se formar em Artes Plásticas na Escola Guignard, hoje UEMG. Especialista em arte contemporânea, ao longo da carreira foi atuando nas mais diversas funções do mercado artístico, tornando-se expert como artista plástico, curador, crítico de arte, professor e colecionador ‘feroz’ da arte autêntica, das mais variadas origens e referências. O acervo Em sua residência, em Belo Horizonte (MG), e na sede da Maison Escola de Arte, também na capital mineira, ele reúne um acervo valioso com mais de 250 obras, que vão de pinturas a esculturas, de artistas nacionais e internacionais. Entre eles, estão nomes como Yara Tupynambá, Fernando Pacheco, Léo Brizola, Marcelo AB, Bruno Mitre, Fátima Pena, entre muitos outros. Como diretor da Galeria 1º Andar e da Maison Escola de Arte, Glauco Moraes investe na arte mineira, em novos talentos e na inclusão das artes na vida de todos. Já passaram pela Maison Escola de Arte mais de 2.000 alunos. Entre esses, estão artistas que ganham importância no cenário artístico mineiro como: Thelma Quevedo, Elaine Tassini, Fátima Miranda, Vera Sidney, entre outros. Uma das principais parcerias da Maison Escola de Arte é com a renomada artista plástica, Yara Tupynambá, que ministra diversos cursos na escola. Na Galeria 1º andar, reinaugurada em fevereiro deste ano em prêmio tombado na região sul de Belo Horizonte, Glauco Moraes promoveu e foi curador de importantes exposições. A primeira mostra dessa nova fase da galeria foi "Panorama da Arte Mineira", que apresentou obras de 26 artistas contemporâneos mineiros. O artista O ponto de partida para sua carreira como pintor foi a reprodução estilizada de figuras humanas. “Retratar a imagem humana é a forma que encontrei para lidar com as questões do cotidiano, de expressar minha percepção do homem”, explica Glauco. O artista conta que cada processo de criação segue um tema específico. Os trabalhos são traçados por um contexto, que o inspira na retratação do ser humano. Ele revela também que a religião é um dos temas que o guia. Já retratou séries com temas bíblicos e a face de Cristo, sem perder sua visão contemporânea. Enigmas de Glauco Atualmente, as obras de Glauco Moraes contêm um enigma. “Esse segredo começou na infância, aos dez anos, quando escrevia palavras enigmáticas e guardava para mim mesmo o significado daquele dialético próprio. É minha assinatura nas obras”, explica Glauco. Ao apreciar uma obra do artista as pessoas vão se deparar com frases escritas em uma língua desconhecida. Perguntado sobre o que significam as letras e símbolos, o crítico de arte brinca dizendo que o significado é ‘póstumo’. “Não revelo a ninguém o quero dizer com esses símbolos. É um dialeto exclusivo e pessoal, que será revelado somente após minha morte”, conclui Glauco.

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