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Gabriel Guedes faz show de lançamento do primeiro disco autoral em Igreja de Santa Tereza

Apresentação com orquestra será nesta quarta-feira (12) Depois de gravar um disco interpretando os choros de seu avô Godofredo, em 2004, Gabriel Guedes apresenta agora o segundo trabalho e primeira produção autoral da carreira. O álbum, que leva o nome dele, será lançado nesta quarta-feira, dia 12 de dezembro, com um show para cerca de 700 pessoas, dentro da Igreja que fica na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, região Leste de Belo Horizonte. De acordo com o músico, um dos fatores que influenciaram na escolha do local inusitado foi a acústica. “A Igreja é toda revestida com sonex, uma espuma que abafa o som”, explica. Além disso, ele deseja abrir espaço para outros eventos musicais na Igreja com a iniciativa. “Quando visitei a Holanda assisti a vários concertos dentro de igrejas e, desde então, resolvi que iria trazer essa ideia à Belo Horizonte. Espero que a parceria com a curadoria da Igreja de Santa Tereza possibilite muitas outras apresentações”, completa Gabriel. Atrações confirmadas no show, Rodrigo Borges, Marina Machado, Vladimir Magalhães, Jasmin Godoy, Daniel Romano, Bárbara Barcellos, Eduardo Sangy e Arthur Pádua cantam ao lado de Gabriel. Músicos de diferentes orquestras de Belo Horizonte compõem uma banda que ganhou até nome fictício para a ocasião. “Será a Orquestra Estratossônica de Minas Gerais”, brinca. Nomes conhecidos do jazz mineiro como Chico Amaral (saxofone), Esdras ‘Neném’ (bateria), Magno Alexandre, (guitarra), Bruno Malagutti (piano e teclados) e Adriano Campagnane (baixo) também participam da festa. Gabriel ainda promete atrações surpresa. Dentre as canções do novo disco dele, apenas três são cantadas. A faixa Estrela cadente reúne os seis grandes nomes do Clube da Esquina. Além do pai, Beto Guedes, fazem coro para ele Lô Borges, Milton Nascimento, Toninho Horta, Flávio Venturini e Tavinho Moura. O músico, que também é empresário, luthier e piloto de ultraleve, aprendeu os primeiros acordes aos 10 anos e descobriu os instrumentos sozinho, estudando em casa. “Ouvia desde pequeno as canções dos Beatles, do Clube da Esquina e de meu avô Godofredo, e jamais pensei em fazer minhas próprias músicas. Meus heróis estavam num patamar muito elevado”, conta. Gabriel diz ter ficado surpreso ao perceber que tinha material suficiente para montar um disco totalmente autoral. “Este trabalho foi feito com recursos próprios e poucos. Agora sei o que é produzir um álbum inteiro, no peito e na raça, e posso dizer que valeu a pena”, conclui.

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