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Museu Casa Kubitschek recebe Biblioteca e Centro de Documentação do Museu de Arte da Pampulha

O evento conta com apresentação de acervos, exibição de itens, performances artísticas e visitação das novas instalações do espaço

Enquanto o Museu de Arte da Pampulha (MAP) estiver em restauração, o Museu Casa Kubitschek (MCK) abrigará em seu espaço a Biblioteca e o Centro de Documentação (Cedoc) do MAP. Para marcar a transição, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, realizará na próxima quarta-feira, dia 18, às 15h, a cerimônia de apresentação das novas instalações dos acervos bibliográfico e documental no MCK. A programação inclui a apresentação dos acervos, com a exibição de itens de destaque, acolhimento e mediação do público, além de performance teatral do grupo Parangolé. A entrada será gratuita.

A Biblioteca e o Centro de Documentação (Cedoc) são responsáveis pela guarda de dois importantes acervos do MAP: o bibliográfico e o documental. Juntos, eles preservam e dão acesso à memória da instituição e de sua relação com o Conjunto Moderno da Pampulha, além de fomentar a pesquisa em arte.

O Museu Casa Kubitschek, que também guarda seu próprio centro de documentação e reserva técnica, somando-se agora ao acervo do MAP, passará a ser um centro de pesquisa sobre o Patrimônio Cultural da Pampulha. A partir de 2020, após a fase de organização dos acervos, a Casa Kubitschek fará atendimento de pesquisadores e do público interessado em Artes Visuais, Arte Contemporânea, Patrimônio Cultural e História da Pampulha. As consultas à biblioteca serão realizadas no local, e para acesso ao Cedoc será necessário agendamento prévio.

A secretária municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin, ressalta a importância da iniciativa. "Com a disponibilização dos acervos documental e bibliográfico do Museu de Arte da Pampulha no espaço do Museu Casa Kubitschek, garantimos o acesso do público a esses bens culturais e à memória da Pampulha”, explica Moulin.

Sara Moreno, diretora de Museus da Fundação Municipal de Cultura, ressalta que o evento "é uma oportunidade de aproximação do público especializado e em geral às atividades técnicas dos Museus e das políticas públicas da área, além de promover o acesso do público aos acervos, celebrar as conquistas de 2019 e apresentar um panorama das ações de 2020".

A Biblioteca e o Cedoc

A Biblioteca do MAP é especializada em Artes Visuais, apresentando um grande acervo de volumes dedicados à área, além de títulos sobre Arquitetura, Paisagismo e Patrimônio Cultural, incluindo edições raras, catálogos, periódicos, audiovisuais e hemeroteca.

O Centro de Documentação é responsável pela guarda da memória institucional do MAP. Possui documentos de acervo textual, iconográfico, midiático e projetos arquitetônicos do Museu. Juntos, eles preservam e dão acesso à memória da instituição e de sua relação com o Conjunto Moderno da Pampulha, além de fomentar a pesquisa em Arte.

Museu de Arte da Pampulha

O Museu de Arte da Pampulha integra o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Seu edifício foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, no início da década de 1940, para ser um cassino aberto ao público em 1943. Com a proibição do jogo no Brasil em 1946, o prédio do Cassino esteve fechado por cerca de 10 anos.

O espaço foi posteriormente adaptado para ser sede do Museu de Arte – inaugurado em 1957, um reflexo da expansão urbana, populacional e cultural de Belo Horizonte. Hoje, o MAP tem como missão oferecer ao público experiências reflexivas, simbólicas, afetivas e sensoriais no campo das Artes Visuais, por meio de suas ações museológicas e do acervo moderno e contemporâneo, em diálogo com sua arquitetura e sua paisagem. Atualmente, o museu está fechado para obras de restauro.

Foto:Ricardo Laf

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