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Muito além de happy hour, a Casa oferece gastronomia com inspiração mundial, atrações requintadas e ambiente diferenciado Belo Horizonte é conhecida nacionalmente como a capital dos bares. O título se refere tanto ao expressivo número de estabelecimentos existentes, o maior do país, quanto à cultura da cidade em relação ao local favorito do belo-horizontino para se divertir. No entanto, a maioria dos estabelecimentos que levam o título de “bar” tem poucas atrações a oferecer além da cerveja e dos tira-gostos. Com a proposta de ser uma opção para quem busca entretenimento de qualidade no ambiente do bar, o Alfândega Bar conquistou em um ano e meio de funcionamento, o status de bar cultural. A clientela, composta, em boa parte, por pessoas ligadas às mais diversas formas de expressão artística, reforça o caráter diferenciado do estabelecimento. Recentemente, a propaganda boca a boca sobre o local chegou aos ouvidos de um dos ícones da MPB, Milton Nascimento. Em um raro momento de exposição pública como um cliente comum, o artista foi ao Alfândega e disse que “fazia questão de conhecer o bar sobre o qual todos os meus amigos falam tão bem”, contou Milton. O que chamou a atenção de Milton Nascimento e é a essência do local é seu conceito: a ideia de viagem pelo mundo. “Do nome do bar, à decoração do ambiente, passando pelo cardápio e pela escolha das atrações musicais que sobem ao palco, tudo é permeado por esse conceito”, conta um dos sócios-proprietários, Júlio Anastácio. E por ser um bar, o clima tão característico desse tipo de ambiente não está presente apenas na placa. “Fizemos questão, desde que idealizamos o negócio, de que a Casa tivesse o espírito leve que todo bar tem. Aqui o cliente encontra a típica mesa de bar, os aperitivos típicos de bar, o ambiente para bater-papo sem precisar elevar o tom de voz típico de bar... A diferença é que o cliente do Alfândega pode se sentir em um bar do outro lado do mundo. A gastronomia, os drinks, as atrações culturais... Tudo lembra uma viagem”, comenta o outro sócio-proprietário, Pedro Loureiro. Atrações O Alfândega Bar respira musicalidade, com atrações de peso de terça-feira a sábado. Estilos como jazz, MPB, samba, viola caipira e música cubana refletem o caráter multifacetado do bar cultural. O palco é bem intimista para que o artista fique ainda mais próximo do seu público. Cardápio Elaborado pelo chef Gustavo Queiroz, o cardápio proporciona a todos uma saborosa viagem gastronômica num simples piscar de olhos. Os nomes dos pratos foram pensados a fim de fazer referência ao país típico de cada culinária presente. O cardápio de drinks contém 105 opções de bebidas destiladas e oferece dos mais tradicionais (Ex. Sex on the beach e Mojito) aos mais exóticos (caipi de maracujá com pimenta biquinho). E ainda tem um drink exclusivo, criado por Pedro Loureiro, que leva o nome do bar: base de absinto, licor de melão japonês e kiwi (R$16). O cardápio principal oferece, ainda, outras 21 opções de bebidas e uma carta contendo as principais cervejas importadas. Decoração A decoração retrô planejada pela arquiteta Luciana Bornaccosi cria um ambiente aconchegante e acolhedor. Cada detalhe foi pensado para levar o cliente a conhecer novas culturas, ter novas experiências gastronômicas sem sair do universo musical, em uma atmosfera bem intimista. As mesas possuem plotagens, cada qual com o mapa de um país, formando o globo se unidas. E o que dizer das janelas do estabelecimento? Um passeio pelos lugares mais belos do mundo, em vistas privilegiadas de grandes capitais, como Paris, a cidade luz. Grandes ícones da música brasileira são homenageados pela memorabília, uma exposição de fotos às quais são dedicadas iluminação especial, logo na entrada do bar. Elis Regina, em seu auge; o grande Tom Jobim, em um momento inspirado de composição; e Milton Nascimento, que em sua aparição por lá conferiu a homenagem pessoalmente.