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Museu Histórico Abílio Barreto recebe Prêmio Gentileza Urbana

O Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) foi um dos agraciados com o Prêmio Gentileza Urbana, concedido pelo Departamento Minas Gerais do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-MG), com o objetivo de estimular iniciativas diversas, de pessoas físicas ou jurídicas, que contribuam significativamente para a melhoria da qualidade de vida urbana. Lançado em 1993, o prêmio escolhe os agraciados baseado em indicações da sociedade, destacando intervenções nos campos da arquitetura, urbanismo e paisagismo, além de iniciativas estéticas ou utilitárias, gestos que se qualificam como “uma gentileza para os cidadãos”. O prêmio do IAB foi entregue no último dia 16 de dezembro e contemplou o MHAB pelo projeto desenvolvido na ilha situada na esquina das avenidas do Contorno e Prudente de Morais, no bairro Cidade Jardim. Executado com patrocínio da Usiminas, o projeto tem como proposta realizar no local pequenas intervenções museais, destacando aspectos da história e da dinâmica da cidade aos cidadãos que circulam na região. O projeto teve início em agosto de 2006, com a exposição “Por que as ruas têm nome?”, que se propunha a informar sobre alguns logradouros públicos localizados no entorno da ilha, cujos nomes homenageiam cidadãos que marcaram a história por suas qualidades ou feitos, como o historiador Abílio Barreto, o ex-presidente Prudente de Morais, o professor Godoi Betônico, o empresário Bernardo Mascarenhas, o ex-governador Mílton Campos e a musa Marília de Dirceu, entre outros. Atualmente, encontra-se instalada no local a mostra “Esquina de História: a construção do cenário urbano”, que retrata a transformação do espaço urbano da região e aborda a história de alguns elementos que compõem a paisagem do entorno da Avenida Prudente de Morais, Avenida do Contorno e Casarão do Museu. São 10 painéis que fazem uma leitura desse espaço com fotos antigas e atuais e informações relevantes sobre os elementos que compõem a paisagem da ilha. Acervos operacionais do MHAB A proposta integra o projeto “Acervos Operacionais do MHAB”, uma decisão inovadora de romper os muros da instituição, buscando uma nova forma de se relacionar com a cidade. A Praça Sete de Setembro foi eleita o primeiro “acervo operacional”. No local, pode ser vista a exposição "A Trama do Centro e o Centro da Trama”, que focaliza a história da Praça Sete desde sua idealização e efetiva construção até os dias atuais. Instalada no quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Tupinambás, reúne 18 painéis que exibem textos e imagens sobre essa história. Mostra que a Praça e seu inimitável “Pirulito” desempenharam e desempenham importante papel na vida social e política dos cidadãos, servindo a diversos usos e apropriações: espaço de lazer, de reivindicações, de manifestações culturais, políticas e religiosas. Outra intervenção do projeto acervos operacionais é a exposição “Lagoa do Nado: Um Lugar e Suas Histórias – Sítio, Parque, Centro de Cultura”, resultado de parceria entre o Museu e o Centro de Cultura Lagoa do Nado. Inaugurada em outubro, a mostra apresenta, em três expositores instalados no Parque Fazenda Lagoa do Nado, a trajetória de um lugar que, ao longo dos anos, sofreu modificações físicas, estruturais e simbólicas, passando de propriedade privada a espaço público. Cumpre o papel de trazer à cena um movimento social decisivo para a preservação da mata e criação de um importante espaço de cultura e lazer da cidade de Belo Horizonte.

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